Apoio domiciliário a idosos: como funciona?

 “Apoio domiciliário” é uma expressão que engloba vários tipos de cuidados. Vejamos: temos assistentes pessoais para pessoas com deficiência, os cuidadores de idosos, os serviços de enfermagem ao domicílio e as entregas de comida. Todas são formas de apoio domiciliáio a idosos. Isto porque, desde que implique ajudar alguém com as tarefas do dia a dia porque não as consegue executar de forma independente, trata-se de apoio domiciliário. 





Quando é que vale a pena contratar um serviço de apoio domiciliário a idosos?


Há várias situações em que pode precisar de prestação de cuidados ao domicílio, incluindo:


  • Apoio a uma pessoa doente: durante uma doença prolongada ou em períodos de convalescença (por exemplo, após uma cirurgia, problemas ortopédicos, etc), pode valer a pena contratar um serviço de apoio domiciliário. Embora algumas pessoas fiquem a recuperar no hospital ou numa casa de saúde, isso aumenta a probabilidade de apanhar uma infecção hospitalar. Por isso, é preferível recuperar em casa e retomar a vida normal assim que possível. 



  • Assistência domiciliária a idosos: com a perda de mobilidade, muitos idosos passam a precisar de ajuda para fazer as suas tarefas do dia a dia, incluindo a sua higiene pessoal. Nestas alturas, a família tem de decidir se prefere ir para um lar ou solicitar o apoio domiciliário. Para a maior parte dos idosos é melhor ficar em casa, uma vez que se sentem mais autónomos e ainda fazem parte das suas actividades diárias normalmente. O lar deve ser sempre a última opção. 


  • Entrega de refeições ao domicílio: muitos idosos que vivem sozinhos deixam de se alimentar correctamente. Além disso, nem sempre têm o cuidado de adaptar as suas dietas aos problemas de saúde que começam a sofrer (por exemplo, fazer uma dieta baixa em sal, baixa em hidratos de carbono, etc). Por isso, pedir a entrega de refeições ao domicílio (há muitos lares que entregam, e inclusive a Cruz Vermelha) é uma excelente opção.


  • Administração de medicação: outra questão que o apoio domiciliário também trata é a administração de medicação, sobretudo quando é preciso dar injectáveis, pôr sensores de glicemia, fazer picadas no dedo ou até mesmo medir a tensão. Um enfermeiro pode visitar o idoso algumas vezes por semana para tratar destas questões com cuidado e profissionalismo. 


  • Acompanhamento: alguns cuidadores de idosos também os acompanham quando têm de sair de casa, por exemplo para ir a consultas, fazer a vacinação anual ou tratar de algum assunto pendente. Nos casos em que a família não tem horários compatíveis, pode ser uma grande ajuda.


  • Apoio noturno: a maioria dos idosos começa a ter problemas durante a noite, porque têm dificuldade em levantar-se para ir à casa de banho, por exemplo, e podem dar uma queda. Muitas famílias contratam alguém apenas para fazer o acompanhamento à noite: dar o jantar, dormir em casa do idoso, e ajudar com a higiene pessoal na manhã seguinte.


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Quais são as vantagens do apoio domiciliário?


Há vários motivos para optar pelo apoio domiciliário. O primeiro é que os idosos mantêm mais autonomia enquanto estão na sua própria casa, uma vez que têm liberdade para definir a sua rotina – nos lares, têm uma hora para acordar, uma hora para dormir, uma hora para comer, uma hora para ver televisão – e mantêm a sua privacidade. 


Frequentemente, quando ficam confinados num lar há ainda mais perda de mobilidade, uma vez que não saem do quarto e da salinha de estar, e também um certo declínio das capacidades mentais, uma vez que não têm de se preocupar com as horas, com o pagamento de contas, com os medicamentos e outras coisas do dia a dia.


Além disso, existe sempre a questão das doenças. Infelizmente, nos lares é muito comum haver contágio de gripes, pneumonias e até de bactérias ultra resistentes a antibióticos, porque há sempre o risco de um idosos apanhar isso numa visita ao hospital e contaminar os restantes no quarto partilhado ou na sala de refeições. 


Assim sendo, desde que o idoso esteja lúcido, a falta de mobilidade para fazer a sua higiene e tratar das refeições semanais pode ser colmatada com o apoio domiciliário e a ajuda da família. O lar deve ser uma opção de última linha, quando o idoso já representa um risco para si próprio ou precisa de cuidados de enfermagem constantes.



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